


Como eu vejo o processo da psicoterapia
Minha prática é guiada pela psicanálise. Isso quer dizer que mais do que buscar respostas prontas, vamos construir caminhos juntos.
Não se trata de “curar” sintomas, mas de criar um espaço onde você possa se escutar com mais liberdade, entender seus movimentos internos e resgatar sua potência de existir no mundo.
O setting clínico que ofereço é sigiloso, livre de julgamentos e pensado para que você possa se sentir seguro(a) e respeitado(a) em sua forma única de ser.
Escolha e Renúncia
"Todo escolha é uma renúncia" – esse ditado revela a relação entre a liberdade de escolher e a perda que ela implica. Escolher um caminho pode ser libertador, mas também traz o peso da responsabilidade, já que ao optarmos por algo, renunciamos outras possibilidades.
Embora seja possível voltar atrás, a decisão tomada implica lidar com as renúncias que ela traz.
Como você vive o ato de seguir em frente com suas escolhas? Refletir sobre isso pode revelar muito sobre como lidamos com liberdade, responsabilidade e perda em nossas vidas.
Heteronormatividade
A heteronormatividade, como conceituada por Butler (2003), regula relações entre sexo, gênero, prática sexual e desejo, sustentando uma lógica cultural dominante. Nesse cenário, formas de ser e se relacionar que fogem à norma são vistas como transgressões e, muitas vezes, patologizadas.
Na prática clínica, é fundamental que o profissional reflita sobre suas próprias questões internas. Sem essa atenção, corre-se o risco de reproduzir a heteronormatividade e perpetuar violências no espaço terapêutico. A ideia de heterossexualidade compulsória reforça a presunção de que ser hetero é a norma, consolidando esse modelo ideológico.
Reflexões sobre a culpa
A culpa surge do conflito entre amor e ódio, sendo possível apenas em relações onde existe um vínculo de apreço. Ela reflete o medo de que o ódio prevaleça sobre o amor, ameaçando a relação, e é um sinal de amadurecimento emocional.
O desafio não é sentir culpa, mas lidar com suas consequências. Em excesso, ela pode gerar sofrimento e isolamento, fazendo a pessoa se sentir responsável por tudo ao seu redor. Nessas situações, ajuda profissional pode ser essencial.
Aceitar a culpa passa por reconhecer o que se sente, compreender sua origem e buscar formas de acolher esses sentimentos. Esse processo permite avaliar o que pode ser feito e encontrar caminhos para seguir em frente.
Afeto em Público
Demonstrar afeto em público, especialmente em relações homoafetivas, pode ser uma experiência permeada por ansiedade e vigilância. Gestos simples como andar de mãos dadas ou dar um abraço muitas vezes carregam o peso do medo de julgamento ou violência.
Esse estado de alerta constante pode limitar a vivência da autenticidade e trazer desconforto. Aqui, o convite é à reflexão: como essa realidade impacta suas experiências? Até que ponto essa pressão invisível influencia suas escolhas no dia a dia?

Sobre mim
Oi! Eu sou o Guilherme Mucci (CRP 06/188329), mas pode me chamar de Gui. Sou psicólogo formado pela UNESP – Assis e hoje atendo exclusivamente de forma online. Meu trabalho é voltado a quem busca um espaço de escuta sensível, acolhedor e comprometido com o cuidado.
Acredito que o processo terapêutico pode ser uma travessia potente — onde você se escuta, se redescobre e pode viver com mais autenticidade.
Se você sente que precisa conversar, refletir ou simplesmente encontrar um espaço seguro para ser quem é, estou aqui.
“Não existe receita pronta para ser a gente mesmo. Só a gente é o que é. Somos sozinhos nesse sentido.”
ANA SUY
Depoimentos
Perguntas frequentes
Qual é a frequência ideal dos atendimentos?
O mais recomendado é que os encontros aconteçam uma vez por semana. Essa frequência cria um ritmo importante para o processo terapêutico, mas também podemos conversar sobre isso e adaptar conforme sua realidade.
Quanto tempo dura cada sessão?
A duração de referência é de 50 minutos, mas entendo que cada pessoa e cada encontro são únicos. Se for necessário ajustar, a gente conversa e combina juntos, com cuidado e flexibilidade.
Existe um prazo para finalizar a terapia?
Não existe um tempo fixo ou obrigatório. O processo terapêutico é construído no seu tempo, respeitando o que faz sentido pra você. Algumas pessoas ficam por alguns meses, outras por anos. Você tem autonomia para interromper ou pausar quando sentir que é o momento.
Como funcionam os atendimentos online?
Os atendimentos acontecem por videochamada, em plataformas seguras e de fácil acesso. Tudo é feito com sigilo e cuidado para que você se sinta à vontade mesmo à distância. Antes da primeira sessão, combinamos todos os detalhes para garantir um ambiente confortável e protegido.
Você emite recibo para reembolso no plano de saúde?
Sim, posso emitir recibos com os dados exigidos pelos convênios. Caso você tenha plano de saúde com reembolso, é só me avisar que organizamos isso de forma simples.
Preciso ter um problema específico para começar a terapia?
Não! Muitas pessoas buscam a terapia para se conhecer melhor, lidar com questões do dia a dia ou pensar sobre suas escolhas e relações. Estar em dúvida já é um ótimo ponto de partida — a escuta acontece justamente aí, no que está surgindo.